Total de versículos 1070
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6 - Quanto àquela noite, dela se apodere a escuridão; e não se regozije ela entre os dias do ano; e não entre no número dos meses!
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7 - Ah! que solitária seja aquela noite, e nela não entre voz de júbilo!
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8 - Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para suscitar o seu pranto.
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9 - Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pálpebras da alva;
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10 - Porque não fechou as portas do ventre; nem escondeu dos meus olhos a canseira.
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11 - Por que não morri eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei?
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12 - Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse?
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13 - Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim.
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14 - Com os reis e conselheiros da terra, que para si edificam casas nos lugares assolados,
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15 - Ou com os príncipes que possuem ouro, que enchem as suas casas de prata,
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16 - Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.
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17 - Ali os maus cessam de perturbar; e ali repousam os cansados.
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18 - Ali os presos juntamente repousam, e não ouvem a voz do exator.
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19 - Ali está o pequeno e o grande, e o servo livre de seu senhor.
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20 - Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo?
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21 - Que esperam a morte, e ela não vem; e cavam em procura dela mais do que de tesouros ocultos;
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22 - Que de alegria saltam, e exultam, achando a sepultura?
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23 - Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?
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24 - Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.
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25 - Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.
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26 - Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.
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1 - ENTÃO respondeu Elifaz o temanita, e disse:
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2 - Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderia conter as palavras?
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3 - Eis que ensinaste a muitos, e tens fortalecido as mãos fracas.
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4 - As tuas palavras firmaram os que tropeçavam e os joelhos desfalecentes tens fortalecido.
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5 - Mas agora, que se trata de ti, te enfadas; e tocando-te a ti, te perturbas.
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6 - Porventura não é o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança a integridade dos teus caminhos?
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7 - Lembra-te agora qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?
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8 - Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.
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9 - Com o hálito de Deus perecem; e com o sopro da sua ira se consomem.
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10 - O rugido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebram.
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11 - Perece o leão velho, porque não tem presa; e os filhos da leoa andam dispersos.
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12 - Uma coisa me foi trazida em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.
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13 - Entre pensamentos vindos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo,
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14 - Sobrevieram-me o espanto e o tremor, e todos os meus ossos estremeceram.
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15 - Então um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne.
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16 - Parou ele, porém não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; houve silêncio, e ouvi uma voz que dizia:
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17 - Seria porventura o homem mais justo do que Deus? Seria porventura o homem mais puro do que o seu Criador?
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18 - Eis que ele não confia nos seus servos e aos seus anjos atribui loucura;
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19 - Quanto menos àqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são esmagados como a traça!
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