CCB Hinos - Circular 2004 Ministerio

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Circular 2004 - Ministério


São Paulo, março de 2004.

CIRCULAR

AO MINISTÉRIO EM GERAL

Deus seja louvado.

Estamos fazendo chegar às vossas mãos uma circular dirigida à nossa irmandade exortando-a a respeito do excessivo rumor nas igrejas, antes e durante os cultos, situação essa que se agrava em muitas de nossas congregações, com o que estamos preocupados, uma vez que isso representa uma ruptura em nossas santas tradições.

Esperamos que os esclarecimentos da circular produzam um bom efeito no coração da irmandade, mas, para isso sem dúvida é necessário que todos nós, que presidimos sobre a irmandade e pregamos a Palavra, tenhamos o mesmo pensamento, a mesma intenção e procedimento igual nos cultos, a fim de que o povo se espelhe em nós e nos acompanhe em nosso comportamento.

Caros irmãos, redigimos esta circular ao ministério em geral sabedores que muitos servos de Deus já atenderam às nossas exortações anteriores a esse respeito, mas outros ainda não. Voltamos, portanto, a insistir, pelo amor que todos temos pela obra de Deus, que haja um sincero esforço por parte do ministério na intenção de pormos um fim a tanto barulho nas igrejas, o qual barulho não recomenda, antes denigre a imagem da Congregação, não só diante das pessoas que moram nas imediações das igrejas, mas também perante as autoridades.

Se o que preside se mantiver em silêncio e assim ensinar a irmandade, certamente conseguiremos corrigir esse erro. Uma presidência sábia, com luz, gravidade e espiritualidade fará com que também o povo cresça com essas qualidades, tendo diante de si nos cultos um homem iluminado por Deus, adulto no entendimento, que bem maneja a Palavra da Verdade e que não se deixa levar por entusiasmos e imprudências mas sabe discernir o movimento do Espírito Santo, primeiro em si mesmo e também na Igreja, reprimindo espíritos que queiram perturbar o andamento dos cultos sagrados.

Lendo a circular dirigida à irmandade, cada servo de Deus certamente compreenderá e saberá qual a parte que lhe toca e como deve atuar para que vejamos a exortação surtir o efeito desejado.

Já temos nos tópicos anuais muito falado a respeito do que não deve ser feito e nem falado sobre os púlpitos para não inflamar a irmandade à manifestação. A glorificação virá naturalmente, dada pelo Espírito Santo, quando o coração da irmandade é tocado pela luz e a espiritualidade do conselho pregado com sobriedade, calma e decência por parte do pregador.

Não prolonguemos os cultos, permaneçamos na medida do possível dentro do horário de duração. Não deixemos que haja gritaria e nem manifestações descontroladas nos cultos. Vigiemos e exortemos com amor, evitando que haja expressões como: "glória ao Deus que tudo pode", "glória ao Deus que não perde batalha". Deus não se agrada dessas vãs repetições. Jesus ensinou a não usarmos de vãs repetições, como os que não conhecem a Deus, os quais pensam que por muito falarem serão ouvidos. Estes ensinamentos devem ser sempre lembrados à irmandade por parte do ministério, sempre recordando que é grande o número dos novos convertidos à fé que ainda não escutaram esses ensinamentos e crescem imitando os outros, desconhecendo quase que totalmente as nossas santas tradições, os quais necessitam de ensinamentos e doutrina.

O principal e o mais eficaz ensinamento para eles é o exemplo do nosso comportamento moldado no que temos aprendido através dos anos.

Vossos irmãos em Cristo,

OS ANCIÃES

Postado em: 28/11/2009 | 19:58:25

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Comentários
  Nome: macena Em: 18/05/2016 | 21:12:06 E-mail: - isvi.macena@gmail.com
Comentários:
eu creio q muitas linguagens q apareçe no meio do povo não é Deus pois o nosso adversário tbem fala linguas estranhas e isso é biblico sinais e prodigio q se possível fora enganariam até os escolhidos portanto nem tudo q manifesta no meio do povo é Deus precisamos muito do dom de decirnimento e as vezes o irmao q esta atendendo fica pedindo para o povo dar glória isso tbem nao é Deus pois nao tem passagem nas escrituras em q jesus pedia para q dessem glória.o espirito santo nao precisa de ajuda humana para tirar o glória da nossa boca e nem precisa de dizer quem vai horar o espirito santo se encarrega disso.

Responder para: macena

 
  Nome: Nilton Em: 23/10/2014 | 13:28:17 E-mail: - Niltferreira@yahoo.com
Comentários:
Após quase cem anos de pentecostalismo no Brasil, ainda existe uma grande maioria de pentecostais que defendem a ascese como fator de santificação pessoal. (Pommerening)

Responder para: Nilton

 
  Nome: Luis Felipe Em: 14/06/2013 | 20:07:03 E-mail: - felipecorreia91@gmail.com
Comentários:
Irmaos a Paz de Deus!
Outro dia perguntei ao meu cooperador:
"Irmão eu tenho um amigo crente de outra denominação será q ele pode ser salvo?
Ele me disse:
Filho não fique vendo se ele salva ou não. Isso depende da sinceridade dele e da fé dele no Senhor Jesus Cristo. A salvação é pessoal. Garanta a sua salvação. O Senhor disse: 'quem não é contra nós é por nós'(Mc 9:40). Salde-o com a Paz de Deus e chame -o de irmão."

Irmão eu vos digo isso porque hoje ainda há muita intolerância por parte de alguns irmãos. Não quero ferir a Doutrina. Mas lembrem-se que o Senhor Jesus disse que não cabe a nós julgar, mas espalhar o Envangelho. Então irmãos, fiquem na Paz e q Deus lhes abençoe. Não deixem de seguir a Palavra da Salvação, mas não se esqueçam que "a letra mata, mas o Espírito vivifica"( 2 Coríntios 3:6) ou seja, não adianta ler a Palavra de Deus sem a guia do Espírto Santo. Agradeço a Deus porque quando Ele me colocou na Igreja me deu uma família a mais. E eu não acredito nas calúnias contra a CCB, porque eu estou nela e percebo que o Espírito Santo comanda essa grande Obra. "A árvore boa produz bons frutos"(Mateus 7:17) e a Igreja só tem produzido bons frutos na minha vida.

Responder para: Luis Felipe

 
  Nome: Valter Em: 01/02/2013 | 15:30:34 E-mail: - valtinholopes@hotmail.com
Comentários:
Salvação somente em Cristo.

Responder para: Valter

 
  Nome: Rivaldo Em: 01/02/2013 | 11:52:43 E-mail: - rivagiovanitotti@bol.com
Comentários:
A palavra "legalismo" é um termo que os Cristãos evangélicos usam para descrever uma posição doutrinária que enfatiza um sistema de regras e regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual. Legalistas acreditam que é necessário ter uma aderência estrita e literal a essas regras e regulamentos. De acordo com a doutrina ensinada na Bíblia, essa posição vai de encontro à graça de Deus.

Costume não é doutrina, no entanto, a doutrina bíblica quando corretamente interpretada gera bons costumes (Fl 4.8,9), indispensáveis ao testemunho cristão. As igrejas pentecostais têm costumes parecidos por que são oriundas do mesmo movimento. O fervor e o extremo zelo dos primeiros líderes pentecostais, na intenção de uma vida cultífica totalmente rendida a Deus, levaram estes pioneiros irmãos a usos e disciplinas rigorosos, o exemplo de suas vidas tornou-se o modelo copiado pelos liderados.
Em pouco tempo estes usos já estavam incorporados ao movimento quando:

Da tradição foram à convenção;
Da prática popular para as cartilhas;
Da cultura oral para os tópicos de ensinamentos.

Então:
O que era espontâneo tornou-se normativo;
O que era pessoal tronou-se coletivo;
O que era culto particular tornou-se costume denominacional.

O QUE SÃO DOUTRINA E COSTUME?
a) A doutrina tem origem divina; o costume é humano;
b) A doutrina tem alcance universal; o costume é apenas local;
c) A doutrina é imutável; o costume é temporário.

A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica. Igrejas há que tem um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da palavra (GILBERTO, 1998). "Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus (1Co 11.16)".
"Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus (1Co 11.12)."

CRISTO NOS LIBERTOU PARA QUE SEJAMOS DE FATO LIVRES.
13. ALGUMAS PESSOAS NECESSITAM DE LEIS PROIBITIVAS
Legalismo: "Há certo tipo de pessoa que necessita de cabrestos e leis proibitivas"
Defesa do Evangelho: Entenda-se que esse tipo de pessoa seja o pobre e o simples. Esse argumento reforça a idéia de que os pobres e os simples não têm condições de participar do evangelho da graça. Aqueles que defendem esse argumento acreditam que há pessoas social e culturalmente atrasadas e que precisam de cabrestos, leis rígidas e muita proibição. Isso não é preconceito? A mocinha que freqüenta uma congregação de periferia seria mais atrasada do que a mocinha que vive atrás dos altos muros de um condomínio fechado? Ela não pode desfrutar do evangelho da graça, sem o bordão da lei, para ser santa? Será que Deus realmente usa parâmetros diferentes quando lida com seus filhos? Com esse arrazoamento chegaríamos à absurda conclusão de que há dois evangelhos: o da graça, para os socialmente abastados e cultos; e o legalista, para os pobres e indoutos. O Salmo 32.8-9 ensina que Deus não deseja estabelecer com ninguém um relacionamento proibitivo; ele almeja que sejamos íntimos e livres para desfrutar de sua companhia. Ele não quer nos mandar aos gritos, e sim deseja nossa obediência por amor. Suas leis não são arbitrárias, elas almejam o nosso bem:

"Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti (Sl 32.8-9)."

14. ABERTURA DEMAIS RESULTA EM LIBERTINAGEM
Legalismo: "Se a igreja não criar regras de conduta, a liberdade vira libertinagem (alegação comum)”.
Defesa do Evangelho: De acordo com esse argumento, não se pode pregar a liberdade em Cristo; devem-se manter algumas proibições para as pessoas não partirem para o extremo da carnalidade. A vulnerabilidade e falência desse raciocínio vem da baixa estima que se dá ao poder do evangelho. Para essas pessoas, a mensagem da graça precisa do reforço da lei. Será? Paulo afirma, repetidas vezes, que a mensagem da cruz não necessita do auxílio da lei para alcançar seus extraordinários feitos: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará (Gl 5.1-2)."

A lei não arbitra sobre a santidade. As proibições mostram-se inócuas na tarefa de santificar os crentes. "Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne (Colossenses 2.20-23)."

Paulo insistiu com os crentes da Galácia para que aquelas normas e exigências do Antigo Testamento minguassem diante da excelência da fé:
"Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor (Gl 5.5-6)." Jesus condenou severamente os líderes religiosos que atam fardos pesados de normas, exigências e condenações nos ombros das pessoas. A linguagem grave e reprovadora em Mateus 23 evidencia a intolerância de Cristo em relação ao legalismo:

"Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia (Mt 23.4,13,24-27)."

Nenhum líder religioso pode alegar que não compreendeu bem os desígnios de Deus. Se uma corte humana condena um médico por imperícia, imagine quando Deus trouxer seus ministros diante do tribunal de Cristo para prestarem contas de como manusearam sua Palavra (2Tm 2.15).

15. O LEGALISMO EVITA A VAIDADE
Legalismo: "Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente (Sl 24.3,4)."

Defesa do Evangelho: As igrejas evangélicas brasileiras têm grande dificuldade de compreender o termo "vaidade" que, no jargão próprio do mundo dos crentes, carrega toda uma conotação pejorativa. Gostar de vestir-se com esmero, adornar-se com qualquer jóia ou cuidar do cabelo, tingindo-o ou penteando-o de alguma forma estética, é considerado pecado na maioria das nossas igrejas.

Vaidade no hebraico advém de duas palavras. Primeiro, de habel, que significa vazio, oco. Seu uso no Antigo Testamento estava muito relacionado ao abandono do único Deus verdadeiro e à busca de ídolos que não podiam satisfazer às necessidades de Israel pelo simples fato de não existirem. A adoração a ídolos, então, tornou-se sinônimo de vaidade, pois era como se o povo israelita estivesse buscando ajuda no vazio (2Rs 17.15).

A segunda palavra hebraica era shav, que assumia uma conotação também de vazio, mas com uma compreensão mais ligada à desolação, abandono. Jó usa essa expressão quando se sente vazio, pois se vê abandonado e percebe sua vida esvair-se em nada. A palavra sopro, no texto abaixo, é a mesma palavra hebraica traduzida por vaidade (Jó 7.16). No grego, vaidade é representada pelo substantivo mataiotes e também significa vazio. Não há qualquer relação entre vaidade e o uso de jóias, roupas ou ornamentos (Rm 8.20; Ef 4.17; 2Pe 2.18) ).

Portanto, há muita firmeza em afirmar que, quando a Bíblia fala de vaidade, seu significado é sempre sopro, efemeridade, algo vazio. "Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade (Sl 39.5)." "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade (Ec 1.2)."

Muitas vezes, quando estamos julgando nosso irmão por causa da sua postura exterior, podemos estar julgando mal. Isto porque não temos condições de conhecer o coração das pessoas. Uma pessoa pode aparentar muita piedade por causa de sua indumentária, mas o seu coração pode estar completamente contrário a Deus.

Há diversos casos na Bíblia em que a postura exterior das pessoas contradizia o seu estado interior. Saul, que era tão belo (1Sm 9:2), "que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima", mostrou que interiormente seu coração era feio. Ao profetizar com os outros profetas (1Sm 10.10), mostrou claramente aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade. (Cl 2.20-23).

Quando Jesus entrou na casa de Simão, o fariseu (Lc 7.36-38), a mulher que aproximou-se por detrás do Senhor, chorando, regando-lhe os pés com suas lágrimas, enxugando-os com os próprios cabelos e ungindo-os com ungüento, também foi pré-julgada pela aparência por todos.

Estipular que um tipo de ornamento no corpo é vaidade, mas um quadro que coloco na parede de minha casa para ornamentá-la não, pode indicar, no mínimo, uma postura incoerente. Os lustres que usamos para decorar as luzes que iluminam nossas casas não seriam também uma espécie de vaidade?

Uma miríade de perguntas surgem imediatamente quando se pensa na questão da vaidade. Por exemplo: Não seria o uso da gravata uma vaidade?

A gravata surgiu em culturas de clima frio como uma espécie de cachecol que esquentava o pescoço. Entretanto, devido a ter sido estilizada e aperfeiçoada a ponto de perder sua função inicial, tornou-se mero adorno no pescoço dos homens. Em um país de clima tropical como o Brasil, a gravata não possui utilidade nenhuma senão adornar. Há ainda aqueles quatro botões que enfeitam as mangas dos paletós dos homens; qual a utilidade deles, já que não servem para abotoar nada? São meros adornos. Aliás, qualquer botão, desde que esteja exposto, serve para adornar.

Quem quiser legislar sobre a vaidade sucumbirá por gerar uma paranóia, visto que, ao ter de lidar com inúmeras questões, acabará sendo incoerente. Dizer que uma mulher que usa jóias é vaidosa, mas comprar um carro cheio de frisos niquelados e de cores berrantes.Teríamos de arbitrar sobre os enfeites que deveriam fazer parte dos nossos óculos, quais cores seriam permitidas nas nossas roupas, ou seja, estaríamos presos a um exasperante sistema de fiscalização de nossa conduta. Seríamos, em última análise, roubados da liberdade em Cristo. O conceito popular de vaidade é declarado na Bíblia pela expressão composta de vangloria:

Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Fp 2.3). Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (Gl 5.26).

Assim aprendemos que vaidade é objetivamente descrita com o sentido de vazio, inutilidade e falta de consistência. Todas as vezes que buscarmos nossa identidade no que for irreal estamos sendo vaidosos. Não há necessidade de se estabelecer uma relação direta com adornos, roupas ou bens materiais. O exercício do ministério, oração, e até boas obras podem, em alguns casos, também ser vaidade e um correr inútil em direção ao vento.

16. NÃO PODEMOS AMAR O MUNDO
Legalismo: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1Jo 2.15)."

Defesa do Evangelho: Há uma confusão da real acepção que a Bíblia atribui ao vocábulo "mundo". Há uma necessidade clara de entendermos o imperativo bíblico "não ameis o mundo", pois há uma punição muito séria para aqueles que desobedecem a esse mandamento; seria importante lermos a exortação em seu contexto: O mundo é descrito na Bíblia como um sistema (cosmos) que se opõe ao reino de Deus. Paulo chega a dizer que esse mundo manifesta-se através dos sistemas de pensamento que rejeitam a verdade (2Co 10.4-5).

O mundo é todo o sistema que se desenvolve na cultura e que leva, legitimado pelo egocentrismo do homem, ao exagerado e desmedido desejo da carne e dos olhos. É o adoecimento de toda produção humana e a manifestação do desejo doentio de poder. Está em relevo na ânsia obcecada por prosperidade. É também a necessidade de seduzir o próximo através do sexo ou do dinheiro. Não somente isso, pois pode ser também a busca de poder eclesiástico de algumas elites evangélicas, ou até mesmo a gula. Todos temos um amor próprio. Uma dignidade intrínseca. Esse sentido de valorização nos foi dado por Deus.

Lavamo-nos por um sentido de autovalorização, nos trajamos por que entendemos que em nossa cultura aquela indumentária será mais bem aceita. Quando vamos à uma festa de casamento nos enfeitamos porque consideramos que aquela data requer que estejamos o mais bonito possível. Se isso é vaidade, ela é aceita e estimulada por Deus. Não há qualquer relação desta busca com aquele sentimento pernicioso de querer apoiar nossa existência no que é vazio. Limitar o conceito de mundo ao desejo de vestir-se bem é adotar uma visão muito reduzida daquilo que o vocábulo representa em toda a Escritura.
Por Joel Alexandre

Responder para: Rivaldo

 
  Nome: Josue Em: 15/01/2013 | 12:31:01 E-mail: - josueoki@terra.com
Comentários:
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
2 Timóteo 4:6-8

Responder para: Josue

 
  Nome: Leonardo Em: 11/01/2013 | 12:47:41 E-mail: - leop.gouveia@hotmail.com
Comentários:
Paulo,
Hebraico: Pequeno.

Paulo, o grande apóstolo: Nasceu em Tarso. At.9:11 cerca do primeiro ano A.D.

Jovem no tempo de Estêvão, At.7:58
Da tribo de Benjamim, Fp.3:5
Sua irmã e sobrinho, At.23:16
Seus parentes, Andrônico e Júnias, Rm.16:7
Discípulo de Gamaliel, At.22:3
Fariseu, At.23:6; Fp.3:5
Perseguia os cristãos, At.8:1; At.9:1; At.22:4; 1Co.15:9; Gl.1:13; Fp.3:6; 1Tm.1:13
Consentiu no apedrejamento de Estevão, At.7:58
Converteu-se, At.9:4
Constituído apóstolo aos gentios. At.9:15; At.22:21; Rm.11:13

Foi à Arábia, onde passou muito tempo em comunhão com Deus, Gl.1:17
Voltou a Damasco, At.9:27
Fugiu de Damasco, descendo num cesto, por uma janela da muralha, 2Co.11:32
Separado, com Barnabé, para a obra missionária, At.13:2
Sua primeira viagem missionária At.13 e At.14. Esforça-se para não evangelizar onde outros evangelizam, Rm.15:20; Converteu-se Sérgio Paulo e o nome de Saulo muda-se para Paulo, At.13:12; Em lcônio. At.14.1
Trabalha no poder do Espírito Santo, At.14:1; Rm.15:19; 1Co.2:4; 1Ts.1:5
Perseguido em Listra. At.14:8
Apedrejado, At.14.19
Contendeu com Barnabé, At.15:36
Preso em Filipos, At.16

Sua segunda viagem missionária. At.15:40
Converteu Lídia, At.16:14
Converteu o carcereiro em Filipos. At.16:34
Em Tessalônica, At.17:1
Em Beréia, At.17:10
Em Atenas, At.17:15
Em Corinto, At.18:1

Sua terceira viagem missionária, At.18:23
Fez milagres extraordinários, At.19.11
Cinco vezes recebeu uma quarentena de açoites, menos um; três vezes fustigado com varas, em Naufrágio três vezes, etc.. 2Co.11:23-26
Ressuscitou Eutico, At.20:9,10
Preso, At.21:27
Falava grego, At.21:37
Sua defesa diante do povo de Jerusalém. At.22 e At.23
Julgado por Félix, At.24; por Festo. At.25; por Agripa, At.26
Apelou a César, At.25:11
Enviado a Roma, At.27
Sofreu naufrágio em Mileto, At.28:1
Falou aos Judeus, At.28:17
Prisioneiro de Jesus Cristo, Ef.3:1; 2Tm.1:8; Rm.1
Sua última epístola, 2 Timoteo, 2Tm.4:6-8

Sofreu de frio na prisão, e não quer passar outro inverno lá, 2Tm.4:13e21.
Parece que Timóteo não chegou, por ter sido preso, Hb.13.23; Era crime ser cristão, no tempo de Nero, e ele sentiu profundamente ficar abandonado pelos amigos, 2Tm.1:15-18; Escapara á boca do leão (2Tm.4:17) mas agora sabe que vai morrer, 2Tm.4:18; Mas o Senhor o assistiu, TALVES EM PRESENCA VISIVEL, 2Tm.4:17; Segundo o testemunho dos padres antigos foi decapitado em Roma, por Nero, nas grandes perseguições, 67 ou 68 A.D. Fazia tempo que desejava partir e estar com Cristo Fp.1:23;

Não há inscrição que sirva melhor para o seu tumulo do que as suas proprias palavras em 2Tm.4:6-8.

PAULO, AS EPISTOLAS DE:
As treze epístolas paulinas podem ser cronologicamente agrupadas como se segue:

I-As duas epístolas da sua segunda viagem missionária, At.15:36 a 18:22:
a) Tessalonicenses, escrita de Corinto, AD. 52.
b) Tessalonisenses, escrita de Corinto, AD. 53.

II-As três epístolas da sua terceira viagem missionária. At.18:23 a 21:20:
a) Coríntios, escrita de Éfeso. AD. 57
b) Coríntios, escrita da Macedônia, AD. 57.
c) Romanos, escrita de Conoto, AD. 58.

III-As quatro epístolas da sua prisão em Roma, At.28:14-31
a) Efésios, AD. 62.
b) Colossenses, AD. 62.
c) Filemon, AD. 62.
d) Filipenses, AD. 63.

IV-As três epístolas pastorais (dirigidas a dois pastores)
a) Timóteo, escrita da Macedônia, AD. 64.
b) Tito, escrita de Roma, AD. 64.
c) Timóteo, escrita de Roma, AD. 67 ou 68.
Postado por Ev. Valdeni às 13:37

Responder para: Leonardo

 
  Nome: Arnaldo Em: 30/11/2012 | 13:37:46 E-mail: - arnaldosilveiragp@uol.com
Comentários:
Farisaísmo nas igrejas em pleno tempo da Graça
I - O farisaísmo. O termo fariseu pode ser entendido como “os separados”.
Tratava-se de uma seita que se vangloriava de ter a correta interpretação da lei de Moisés. Consideravam-se os protetores da lei de Deus e achavam que podiam determinar os limites dentro dos quais os judeus deveriam viver. Na tentativa de aprimorar a lei de Deus, enchiam-na de detalhes e práticas que a distorciam e afastavam mais ainda o povo do seu Deus.
Podemos colocar como origem remota dos fariseus os antigos escribas que continuaram o trabalho de Esdras.

Na época do novo testamento, quando Jesus iniciou o seu ministério haviam muitos partidos e seitas entre os judeus, como, por exemplo, os zelotes, os essênios, os saduceus e os fariseus. Existia ainda um Sinédrio que era uma espécie de conselho formado por 70 anciões e presidido pelo sumo-sacerdote. Este sinédrio era responsável por julgar questões religiosas entre os judeus (para o governo de Roma era vantagem permitir a existência do sinédrio desde que suas decisões fossem favoráveis aos interesses do império). No sinédrio haviam representantes dos partidos, mais a maioria era composta de fariseus e saduceus e, dentre eles, os saduceus eram a maior parte.

Os fariseus não eram o maior partido, porém tinham bastante força por terem a simpatia do povo (classe pobre), enquanto os saduceus possuíam muitos membros da alta classe da sociedade. A liderança do sinédrio estava nas mãos dos saduceus na época de Jesus. Embora o partido dos fariseus não fosse um partido tão grande, foi o que mais tempo sobreviveu após a destruição de Jerusalém em 70dc.

Os saduceus não criam na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e em seres espirituais; já os fariseus criam nas três coisas.
Tanto saduceus quanto fariseus se opunham a Jesus, os saduceus principalmente por causa da multidão que seguia a Jesus, o que para eles poderia despertar uma represália de Roma e a perda das mordomias e liderança (lembre-se de que o partido possuía membros principalmente das classes aristocráticas). O fato de Jesus ressuscitar mortos aumentou mais ainda o ódio deles. Os fariseus, por sua vez, perseguiam a Jesus principalmente por causa da interpretação da lei e por que ele afirmava ser o Filho de Deus.

Os líderes religiosos não conseguiram enxergar em Jesus o messias, pois Cristo fugia de todos os padrões que eles tinham como santidade. Para os fariseus era inconcebível e ilógico um messias que comia e bebia com os pecadores, não tinha um exército armado, falava com samaritanos, era manso e humilde, etc.

No início da igreja, os apóstolos tiveram muito trabalho com os saduceus (At 5.17,18) e fariseus; principalmente com aqueles que vinham para a igreja e instavam em querer colocar um jugo pesado sobre as costas dos cristãos (At 15.5-34). O Evangelho primeiramente havia sido pregado aos judeus e por isso, a Igreja no início sofria uma forte pressão do judaísmo; alguns achavam que para ser salvo era necessário aceitar a Cristo e obedecer à lei de Moisés. Jesus já havia mostrado que a Graça não seria uma espécie de remendo da lei quando ensinou a parábola encontrada em Mt 9.16,17.

O apóstolo Paulo foi usado especialmente pelo Senhor para falar sobre a Graça de Deus, ele podia falar com a experiência própria de ter sido um fariseu (At 23.6-8; 26.5; Fp 3.3-9) e haver perseguido a Igreja no seu zelo sem entendimento.

1.1- Os ensinos
Criam no fato de que o exílio na Babilônia deveu-se a desobediência a Torah, e que a observância desta era uma obrigação individual e nacional. Alegavam deter a interpretação correta da lei; os fariseus afirmavam que poderiam tirar dela à vontade de Deus para situações não expressas diretamente.

O seu extremo zelo sem entendimento; levou a elaboração de costumes que fugiam da vontade de Deus, deixando o amor em último plano. Estas tradições a princípio visavam impedir a quebra da Torah, mais na verdade a encheram de detalhes que distanciaram ainda mais a vontade de Deus do seu povo.
A ênfase do farisaísmo sempre era ética e não teológica.
As tradições e adaptações da lei, somente poderiam ser passadas por eles, pois afirmavam serem estudiosos da Torah.
Todas estas adaptações e tradições; levaram os fariseus a uma grande hipocrisia e a uma supervalorização destas adaptações e tradições.

1.2- As características do fariseu
Os fariseus (como também os saduceus) eram marcados pela importância dada à aparência externa e pela grande hipocrisia (vide vocabulário). Estas características fundamentais levavam a uma infinidade de erros. Podemos observar claramente como eram estes religiosos no texto de Mt 23. Perceba que de alguma forma existem crentes que agem deste modo. Vejamos:

23.4- Colocavam um pesado jugo sobre os discípulos = Igrejas que colocam os seus membros sob um jugo pesadíssimo e incoerente com a verdade; crentes que, individualmente, insistem em querer colocar fardos de tradições humanas sobre os irmãos.
Isto é bem diferente do jugo de Jesus. Mt 11.28-30

23.5- Não faziam as coisas por amor, mas para serem vistos = Igrejas e crentes que trabalham para serem vistos pelos homens e não trabalham para o Senhor; vivem de aparência!

23.5- Queriam aparentar ser mais santos do que os outros = Igrejas e crentes que acham que seus costumes os tornam mais santos; muitas vezes instintivamente acabam querendo ser mais santos do que Deus!

23.6-12- Gostavam de serem visto como mais importantes = Igrejas e crentes cheios de costumes humanos que por este motivo se acham melhores; buscam a liderança a qualquer preço.

23.13- Com seus ensinos afastavam as pessoas de Deus = Igrejas e certos “irmãozinhos” que espantam os pecadores.

23.14- Interesseiros = Igrejas que exploram a fé e ingenuidade dos seus membros, com pretexto de espiritualidade, mais na verdade interessados em alguma coisa;

23.15- Proselitismo = Igrejas e crentes que, ao invés de buscar almas no mundo, tentam tirar as pessoas de outras denominações.

Muitas vezes preferem matar espiritualmente alguém, a aceitar que um irmão seja livre em Cristo e não ande conforme o jugo que desejam impor.

23.16-22- Valorizavam coisas sem importância e desprezavam as que realmente importavam; na verdade eram materialistas = Igrejas e crentes cheios de avareza no coração e muitos que brigam por causa de questões tão banais.

23.23,24- Valorizavam mais os detalhes do que o essencial, deixando o amor por último = Quantos fazem isso...

23.25-28- Aparência de santidade; quando esta deve começar de dentro para fora (necessário é nascer de novo! Jo 3. 3-7) = Igrejas que pregam uma santidade superficial- mudar a roupa é fácil se comparado com mudar o coração!
A conversão tem início no coração e manifesta-se com a mudança de postura e caráter.

23.29-36- Perseguição a Verdade (Os profetas falavam do Messias que havia de vir, o qual eles perseguiam) = Igrejas e crentes que de tanta cegueira; lutam contra a Verdade!
Amados; tudo isso é fruto da hipocrisia do farisaísmo. Nos dias de hoje existem muitos que dizem serem cristãos, mais são grandes hipócritas!

O farisaísmo ainda existe no meio da igreja, não apenas nos usos e costumes que vemos em algumas igrejas sendo colocados em pé de igualdade com a graça, mais em muitas outras atitudes também. Aproveitemos para refletir: Será que eu muitas vezes tenho me portado como um fariseu? Talvez você pense:
“Fariseu? Eu?”.
Exatamente! Tendemos ao caminho mais curto, o caminho das aparências, ao invés de deixarmos Deus transformar o nosso íntimo para que as nossas obras passem a ser conforme a nossa fé. Eis aí o motivo de tantas igrejas caírem neste erro.

Estes fariseus modernos procuram o caminho mais curto, se gloriam de andarem debaixo do jugo como se isto fosse mais difícil; entretanto é fácil se tornar um crente na aparência externa, é fácil dizer que uma mulher é crente somente pelo fato de ter um cabelo enorme e um saião bem grande; difícil é mostrar uma vida transformada em caráter e conduta. Eles dizem: “Estas igrejas são porta larga!”, entretanto, verdadeiramente trabalhoso e difícil é ensinar a liberdade com discernimento, esperar pela transformação do coração. Muito fácil é obrigar os membros da igreja a usarem certas roupas e aí dizer que são crentes, quando o coração deles ainda não foi transformado; porta larga é a igreja que acha que, por seus membros gritarem e falarem em línguas são crentes (línguas que na maior parte das vezes não passam de manifestações da carne), ao invés de ensinarem os membros a terem uma vida frutífera; porta larga é viver ensinando e repetindo sempre as mesmas besteiras sem respaldo bíblico, ao invés de ensinarem a Palavra de Deus (e quantos assuntos e livros a Bíblia possui para serem ensinados...). Porta larga é punir a irmã que cortou o cabelo ou usou uma calça comprida (às vezes por causa do trabalho) e deixar impune a crente fofoqueira, o irmão que não paga as suas contas, etc.

Departamento de Ensino Teológico do Seminário Bíblico Teológico Verdade e Vida. Anderson Lemos.

Responder para: Arnaldo

 
  Nome: Denis Urbano F. Em: 01/11/2012 | 07:57:40 E-mail: - denisfranc@terra.com
Comentários:
Isaías 65:5 Que dizem: Fica onde estás, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.

Responder para: Denis Urbano F.

 
  Nome: Arnaldo Em: 24/10/2012 | 20:18:05 E-mail: - arnaldosilveiragp@uol.com
Comentários:
Estudo Bíblico (2) - Assunto: Diferença entre costume e doutrina.

Para que possamos entrar na parte das distorções doutrinárias existentes em algumas igrejas, precisamos primeiramente definir o que é costume e o que é doutrina.

O costume muda com o tempo, posição social, sociedade, nível de instrução, cultura, etc. Exemplo: Antigamente os homens usavam chapéu na rua; na Escócia os homens usam saia; na época de Moisés os homens usavam vestidos; no Rio de Janeiro as pessoas andam mais “à vontade” nas ruas devido às circunstâncias sociais, clima, etc.

A Doutrina é imutável! Ela não varia com o tempo, lugar, sociedade, cultura, posição social, nível de instrução, etc. Exemplo: Roubar era pecado no antigo testamento e continua sendo pecado até hoje.Baseado nestas diferenças, quando um crente perguntar se na sua igreja tem culto de doutrina, supõe-se que esta pessoa esteja perguntando se há ensino na sua igreja; a resposta será sim; entretanto o que algumas igrejas chamam de doutrina, não passa de mero costume humano, daí a grande confusão que fazem! Seus cultos doutrinários viram verdadeiros cultos carnais de ensino de tradições e a Palavra de Deus é deixada de lado.

Nestes cultos ensina-se que a mulher não deve usar batom (tentam achar isso na Bíblia), ensina-se sobre o cabelo, o tamanho e o uso da gravata, do terno, etc. Somente a doutrina da Bíblia não é pregada!

Resultado: São gerados crentes fariseus, superficiais, meninos e frágeis.

Meus irmãos, o problema não está no costume em si; pois este pode até não ser pecado e ser algo indiferente; se alguém acha que não se deve jogar bola, por exemplo, porque isso pode não ser edificante ou coisa parecida; tudo bem, mais daí a querer impor isto como ensino e verdade bíblica, isto é perigoso!

O maior problema destas igrejas e destes crentes (individualmente falando), é que colocam seus costumes e tradições em grau de importância igual ou superior a Graça de Deus. Exemplo: Para as irmãs serem salvas precisam aceitar a Jesus e colocar uma saia. A irmã que não usa saia; não é salva! Isto é como dizer que temos que aceitar a Jesus e guardar o sábado!

É extremamente perigoso quando se colocam muletas para ajudar a Graça! Fatalmente começaremos a prestar mais atenção nas muletas!

Outro detalhe é observado também na dureza de coração, o modo com o qual se dirigem àqueles que não seguem as suas tradições. As pessoas que cumprem determinados costumes, por vezes, tratam os demais irmãos com desdém; arrogância e até estupidez e maldade.
Quando se faz evangelismo, nos deparamos com “crentes” que nos tratam de modo pior do que os ímpios. Algumas jovens são até mesmo ofendidas simplesmente por usarem calça comprida.

Pense bem: Se o uso de determinados tipos de roupas (vale lembrar que não estou falando de trajes sensuais, pois existem calças indecentes e saias indecentes); fosse realmente proibido na Bíblia, isto daria respaldo para maltratarem os que estivessem errados? O que se faz com aquele que está afastado? Acabamos de matar? Ferimos?
Se, por exemplo, o usar de uma jóia fosse realmente pecado, a atitude para com estas pessoas seria a de compaixão e não a de ódio declarado e desprezo!

Cuidado! O farisaísmo leva ao fanatismo extremo e ao ódio! Olhem para os países islâmicos, onde as mulheres podem morrer apenas por terem esquecido de usar o véu.

II. 1. Exemplo de extremismo: Estarei relatando um caso ressente que vivenciei para mostrar a que ponto chega o farisaísmo. Os nomes foram trocados para se evitar qualquer tipo de constrangimento:
O irmão João teve a sua vida transformada em um verdadeiro tormento quando a sua mulher passou a freqüentar uma igreja evangélica recheada de costumes e virou uma fanática. João estava começando a freqüentar a igreja que pastoreio. Ela tirou seu esposo da igreja alegando que não iria mais a igreja alguma se ele não fosse para a igreja dela.
Hoje o irmão sofre uma grande opressão e perseguição, e vive uma verdadeira guerra emocional com a sua família. Sua esposa o obriga a seguir as suas tradições; resultado: o casamento não é mais o mesmo, a vida espiritual não é mais a mesma, ao ponto do irmão João ter encontrado com a minha esposa e ter dito a ela que estava congregando na mesma igreja da esposa, mas que o seu coração não está lá. Essa mulher não está sendo sábia, e, está enchendo o coração dele de ressentimento e tristeza. (O nome foi alterado para a devida preservação do irmão e de sua família).

II. 2 - A imutabilidade doutrinária. Sabemos que as verdades bíblicas são imutáveis, e que as mesmas não sofrem variações através do tempo; ao passo que os costumes e tradições dos homens variam sempre.

Um dos problemas de se não saber diferenciar o costume de uma doutrina está em se prestar atenção ao que não é importante e não perceber o fundamental; presta-se atenção aos detalhes sem importância e despreza-se o ensino importantíssimo!
Podemos observar claramente isto em algumas igrejas nos seguintes textos bíblicos:

1º) Dt 22.5 – É ofuscado o ensino contra o homossexualismo e substituído pelos costumes, que nem ao menos estão no texto.

2º) Mt 7. 13,14 – É substituído o ensino da necessidade de andarmos em retidão pelo ensino de que a mulher não pode usar batom, calça e jóias; e os homens não podem usar barba, bermudas, jogar bola, etc. Repare que nem ao menos é mencionado tal ensino no texto citado, ou tão pouco está implícito.

3º) I Co 11. 2-16 – É substituída a ênfase na submissão da mulher pela questão fútil de que a mulher (segundo eles dizem; e não Deus) não deve cortar o cabelo.

4º) I Tm 2. 9-15; I Pe 3.1-7– É trocado o ensino de que a mulher não deve se portar com sensualidade, deve ser humilde, submissa ao marido e de que a beleza verdadeira é a interior, pelo falso ensino de que a mulher deve andar mal arrumada.

II. 3 – O caminho da incoerência. Quando a Palavra de Deus é distorcida, as pessoas são conduzidas ao caminho da perdição, da tristeza e da incoerência. Passamos então a observar comportamentos estranhos.

Constantemente vemos mulheres que usam saias indecentes e sensuais (mas o que importa se é uma saia?); mulheres que se orgulham de um enorme cabelo, mas gritam com o marido e mandam na casa; mulheres que dizem que a calça é do Diabo, mas usam calça em casa e no trabalho; homens que condenam o uso de jóias, cosméticos e calça comprida para mulheres, mas vendem em sua loja; etc.
Queridos, isto não tem outro nome senão hipocrisia!

II. 4 – A porta larga. Quando o Senhor Jesus ensinou que deveríamos escolher por entrar pela porta estreita, será que ele estava querendo dizer que era necessário guardarmos certas tradições e costumes? Será que o nosso Senhor desejava nos prender debaixo de um jugo pesado e nos trazer ao legalismo? Absolutamente NÃO!

Se em todo Novo Testamento Jesus ensina que se quisermos guardar a lei estaremos perdidos e que somente seremos salvos através da fé em Jesus Cristo, portanto todos os métodos usados pelo homem para adquirir a salvação sempre serão fúteis diante de Deus; logo, o Senhor não poderia dizer que desejaria nos colocar no caminho estreito da lei e das tradições humanas.
Vejamos então qual é a porta larga e a porta estreita, para isso, vamos analisar o texto de Mateus, capítulo 7, versículos 13 e 14:“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” (Almeida Revista e Atualizada)

Primeiramente observe que o texto destes dois versículos faz parte do sermão do monte. Neste sermão Jesus mostra como deve ser a vida daqueles que entrarão em seu reino. A dificuldade da porta e do caminho estreito é justamente a vida reta a qual Jesus vem expondo no contexto do sermão do monte.

A lei consistia de ordenanças e tratava apenas superficialmente, mas Jesus trata do problema do homem na sua origem. O reino de Cristo envolve muito mais do que aparência externa!
A porta estreita mostra que a vida cristã requer desprendimento desse mundo, deixar de lado os interesses próprios e viver como Cristo viveu, e isto não significa vestir ou não vestir certas roupas, mas algo muito mais profundo, pois, como disse anteriormente, seria mais fácil esconder o meu pecado atrás de uma capa de aparência do que nascer de novo verdadeiramente, abrir mão dos desejos e do “eu”. Somente pode viver a vida cristã aquele que nasceu de novo; para quem não tem o Espírito de Deus, o viver com Cristo é impossível!

O caminhar com Cristo é o caminhar do perdão, do sofrer, da santidade que emana do Espírito; e quase ninguém deseja esse caminho.
A porta larga é a da sedução do mundo com os seus prazeres, a porta que satisfaz o “eu”, que pensa em si mesmo e que busca o prazer. A maioria deseja entrar por ela.

Por incrível que pareça se for comparar com usos e costumes, larga é a porta da falsa santidade; da santidade superficial que se exterioriza com um viver de aparência!

O caminhar cristão é um caminhar de constante abnegação, por isso é difícil para o homem mau e egocêntrico. Veja Rm 12. 1,2; Fp 2. 5-11.
II. 5 – Conclusão. Há uma grande diferença entre costume e doutrina, enquanto o primeiro é variável, o segundo é imutável! O que muitas igrejas chamam de doutrina, não passa de mero ensino de homens. A interpretação incorreta da Bíblia leva ao fanatismo e incoerência afastando as pessoas da Verdade. Não devemos nos apoiar em tradições humanas e sim na maravilhosa Graça de Deus!

Título: Farisaísmo evangélico; uma abordagem dos usos e costumes no meio evangélico. Aula nº 2 Professor: Pr. Anderson Lemos.

Responder para: Arnaldo

 

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