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CARTA DE DESLIGAMENTO
TERESÓPOLIS 20/04/2008
À
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
TERESÓPOLIS – CENTRAL
POR: RENY DO AMARAL CARNEIRO JUNIOR.
Venho aos irmãos, por este importante documento, expressar minha mais íntima gratidão por tudo que recebi tanto das vossas mãos, como das mãos do nosso Amado Deus através desta prezada igreja. Gostaria antes de tudo, de deixar claro o meu profundo amor por todos os irmãos da CCB, que comigo lutaram as minhas guerras, que combateram os meus combates, que choraram o meu pranto e também venceram as minhas vitórias de forma intrínseca e absoluta, sem olhar as dificuldades que esta vida nos apresenta, mas cumprindo a Palavra de Deus que nos ensina a “… se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram…”. Para estes que cumpriram este propósito participando da minha vida, mesmo não estando junto de vós de corpo presente daqui para frente, nosso espírito sempre testificará que somos FILHOS DE DEUS.
Graças dou a Deus pela vida de cada um de vós e, mesmo correndo o risco de não ser compreendido, deixo o meu coração aberto (assim como as portas da minha casa), para qualquer um de vós que sentir alegria em compartilhar ainda comigo das coisas celestiais, pois o meu maior desejo é que todos os caros irmãos sejam felizes debaixo do doce amor de Jesus Cristo, ensejando, de coração, encontrar-vos no céu para, de fato, cantarmos o hino da vitória.
Passo, a partir de agora, a comunicar oficialmente ao corpo ministerial e a toda a igreja em si, o meu desligamento de forma integral desta instituição, mostrando aos irmãos os verdadeiros e sinceros motivos, pelos quais tomei tal decisão.
Como a maioria dos irmãos tem ciência da minha vida (pois ela sempre foi um “livro aberto” diante da igreja), resumo aos mais interessados que nasci e cresci nesta instituição. Hoje me encontro com 27 anos, casado e com uma filha de três anos que o Senhor Jesus nos tem preparado pela sua infinita misericórdia. Sou encarregado de orquestra da igreja supra citada há, aproximadamente, cinco anos. Tenho liberdade de forma comum e nada em meu “histórico” que tenha cometido que desabone minha conduta diante de Deus e da cara irmandade.
Sinto-me frustrado por precisar escrever esta carta, pois isto era algo que jamais sonhei em fazer diante de uma igreja, entretanto, não me restou nenhuma opção plausível capaz de amenizar ou dirimir tamanha dor que hoje assola o meu peito, bem como o da minha família. Não uma dor de ódio ou rancor, de maneira alguma (pois não é isso que aprendo pela Palavra de Deus), mas uma dor de lamento. Lamento por lutar uma vida inteira por uma igreja que, mesmo me ouvindo apregoar o som do evangelho de maneira íntima e sincera, não me aceitou assim como sou, não aceitou a minha família tal como ela é e, conseqüentemente, não aceitou a minha pregação. Por esses e outros motivos, digo aos irmãos e principalmente ao ministério da igreja que lamento.
Lamento profundamente a posição doutrinária de uma igreja tão grande, tão organizada, com quase 100 anos de existência, mas com o orgulho do tamanho ou até maior que sua idade. Lamento ter que trabalhar o dia inteiro para levar o pão para minha família e, depois de toda a fadiga e cansaço do dia, ir à igreja esperando poder descansar nas doces palavras de Jesus que dizia “… meu julgo é leve e meu fardo é suave…”, mas ao invés disso, ouvir palavras ásperas e absurdas como “… a CCB é a única igreja verdadeira, o caminho santo e estreito que conduz a salvação… largo e espaçoso é o caminho das outras igrejas… que conduz a perdição”. Lamento por esta igreja não abrir mão de sua posição quanto a esta passagem bíblica entendendo que o caminho estreito diz respeito a Jesus “… eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vai ao Pai senão por mim…” enquanto que, o caminho largo e espaçoso diz respeito ao mundo e suas práticas e não às outras igrejas evangélicas, vejamos: “… o mundo jaz do maligno…”. Lamento ter que assistir uma igreja passar um século inteiro lutando contra seus próprios irmãos apenas por pertencerem a outras igrejas, ou seja, contra a carne e contra o sangue.
Portanto, deixo claro aos irmãos, que estou deixando esta igreja não por orgulho, ganância, fins financeiros, políticos e nem doutrinários, pois enquanto eu pude me alimentar espiritualmente e honrar o meu ministério entre vós eu o fiz, mas agora não há mais alimentação, não há mais pregações inspiradas, não há mais o mesmo cuidado com as pessoas como outrora, mas sim com a imagem da igreja e, sendo assim, não posso esconder de vós que não conheço o Jesus que morreu por instituições, antes sim, o Jesus que morreu por pessoas naquela cruz. Na verdade, estou tentando dizer, que se eu quiser continuar a pregar e a viver o evangelho do amor de Jesus, não tenho outra escolha que não seja me retirar, isto é, diante de tudo isso, me faltou opção.
Tudo isso porque, na CCB, ainda que de forma tácita, a “doutrina” se tornou mais forte que o amor, contrariando uma importante passagem bíblica que diz: “… agora, pois, permaneçam a fé, a esperança e a caridade, porém, a maior destas é a caridade…”.
Ora, estas e outras divergências têm sido colocadas de forma incisiva pelo ministério da igreja como doutrina bíblica universal e imutável, assim como o uso do véu, corte de cabelo, uso de jóias e outras que os irmãos já conhecem justamente por fazerem parte desta instituição. Mas, baseado na “doutrina das doutrinas”, que é o AMOR, eu, infelizmente, rechaço (rejeito) todo e qualquer destes ensinamentos que protegem a instituição como “santa” e denigrem a imagem e machucam as pessoas que transgridem estas supostas “receitas” para se alcançar o céu. E digo aos irmãos, de mais puro e sincero coração, que tentei, juntamente com minha família, me alimentar espiritualmente entre vós, mas com o passar do tempo, estas observações tomaram o lugar do “… levanta e anda…”, do “… ide e pregai o evangelho a toda a criatura….”, do “….vinde como estais…” e, principalmente, da resposta dada ao ladrão da cruz “…ainda hoje estarás comigo no paraíso…”.
Por isso cito aqui o orgulho deste corpo ministerial, que não compreende que Jesus não disse ao ladrão que ele deveria descer da cruz e cumprir tal doutrina para então ser salvo posteriormente. Antes, Ele o salvou porque aquele ladrão, olhando em seus olhos, o amou intensamente reconhecendo que Ele não era “um” rei qualquer, mas que ele era O REI JESUS. E mesmo que alguém venha dizer: “..mas a situação do ladrão foi uma exceção…”, pois bem meu meus irmãos, isso seria mais um motivo para acreditarmos que para amar, de forma plena, às vezes precisamos quebrar as regras. As regras do orgulho, as regras da doutrina humana e até as regras da própria razão, pois, de fato, nenhum destes sentimentos correspondentes destes últimos itens (orgulho, doutrina e razão), têm poderes suficientes para rasgar as nuvens e adentrar aos céus com a autonomia e a autenticidade dada por Deus ao mais nobre de todos os sentimentos….O AMOR. Por isso, meus caros, Jesus não se ateve a excepcionalidade da situação do ladrão, mas ao fato de que ali pregado, estava mais um ser humano….e onde há um ser humano, vale tudo pra salvá-lo – até deixar o trono e tornar-se como um mero mortal (como ele fez por nós).
Meus irmãos, a receita para alcançar o céu chama-se Jesus Cristo! E Ele não veio pregar o evangelho das condutas externas como saias longas, cabelos compridos, barbas feitas, ternos e gravatas ou coisas do gênero (porque este tipo de convívio já era praticado pelos Fariseus), antes, Ele veio pregar o evangelho do amor, Ele morreu apaixonado por nós, apaixonado por vós, apaixonado pelo mundo. Ele não exigiu nada de nós, nenhum encargo, nenhum peso, nenhuma paga, porque a dívida herdada pela raça humana para com Deus pelo pecado de Adão, que até então homem nenhum havia conseguido pagar, foi extirpada pelo sangue de Jesus na cruz e ponto final.
Em virtude disso, afirmo aos irmãos, que não posso ir contra as escrituras sagradas, sacrificando minha família por uma dívida que já está paga há mais de 2000 anos. Que não posso continuar a assistir o sangue de Jesus sendo “anulado” na vida da minha família (e de tantas outras pessoas), por conta de um brinco ou calça que elas usem ou deixem de usar - pois quem convive com ela sou eu! Mas a igreja se sente mais apta do que a minha própria pessoa para falar sobre o grau de santificação da minha própria família.
Afirmo ainda, embasado na Palavra de Deus, que não vou criar a minha filha debaixo de um julgo pesado e desigual originado em uma interpretação equivocada da Bíblia. Interpretação esta propagada por uma igreja legalista e, conseqüentemente, exclusivista, que não se importa com o que você é por toda a vida, mas sim com o que você está sendo naquele momento, mesmo que seu comportamento seja transitório, ou seja, alguém pode ser íntimo de Deus em orações, pode amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, mas se estiver usando uma maquiagem, uma calça ou brinco, que seja, automaticamente a igreja anula todo o seu esforço e apaga suas demais condutas diante de Deus, considerando que, para sermos diferentes do mundo precisamos usar roupas, cabelos e coisas que denotam aparência externa, enquanto a bíblia nos diz para sermos “…fracos para ganhar os fracos…”.
Não posso conduzir minha filha por um caminho que a levará a entender que ela é melhor do que os outros crentes porque usa saia longa, não corta seu cabelo e teve o privilégio de nascer na “graça maravilhosa”, ou seja, a CCB. Antes, quero ensiná-la que a verdadeira graça de Deus é infinita e impalpável. Que quando ela acordar pela manhã e sentir o sol atravessar a janela do seu quarto, ela poderá dizer com toda a segurança: “… obrigado, Senhor, por esta graça…”. Quero fazê-la entender que tudo o que o ser humano recebe sem ter que lutar por aquilo é uma GRAÇA. Que o sol é uma graça, que a lua é uma graça, que a chuva é uma graça, bem como o ar que respiramos, enfim, todo o favor imerecido, É UMA GRAÇA.
E, lamentavelmente, por não partir desta premissa, os ministros da CCB têm situado a graça de Deus como se ela se estabelecesse em um lugar físico, tal como, aqui, ali ou acolá a transformando em algo de caráter material e, o que é pior, setorial também.
O que vivi até aqui entre os irmãos, vivi! O que senti até aqui entre os irmãos, senti! O que ouvi, ouvi. O que preguei, preguei e agradeço a Deus por tudo, assim como no início desta carta. Mas sinto que este é o momento de voar, de quebrar as paredes deste calabouço, de romper as grades desta imensa gaiola e voar, porque fomos feitos para ser livres e, confesso aos irmãos, que minha alma clama para conhecer o restante do Jesus que apenas comecei a conhecer na CCB, mas que nem ela própria, como igreja, reconhece seu tamanho e infinidade, limitando o corpo de Dele (Cristo) a apenas alguns de seus membros que cumprem aquilo que acham que é certo. Mas digo aos caros irmãos, que há vidas lá fora. Que há muita gente lá fora que precisa ser salva pelo sangue do cordeiro e não pela conduta dos seus corpos, pois “…quem crê e for batizado será salvo…”.
Portanto, caros irmãos, não posso passar a minha vida inteira amando apenas aqueles que me agradam e repetem os meus rituais diários, pois Jesus amou exatamente aqueles que não cumpriram tais rituais (prostitutas, ladrões, endemoniados…). Mas deixo esta carta aos irmãos como um sinal de advertência, pois eu espero ansiosamente pela reforma doutrinária desta igreja, para que, um dia, não haja mais discriminação aos nossos irmãos de outras igrejas evangélicas e nem aos nossos próprios irmãos que não andam segundo os ensinamentos sobre condutas externas da igreja (roupas, pinturas, cabelos…), que o ministério chama carinhosamente de “doutrina”. Para que possamos não chamá-los mais de “primos”, mas sim de irmãos em Cristo Jesus, levando em conta que não foi assim o procedimento das sete igrejas da Ásia, que curiosamente eram completamente diferentes em seus usos, costumes e liturgias (formas de culto), e, nem por isso, se desconsideravam reciprocamente. E mesmo se assim o fizessem, Deus não aceitaria esta discriminação, pois a maior prova disso está nas cartas que ele mandou que João escrevesse para cada uma, ou seja, as igrejas da Ásia eram diferentes entre si, mas o Senhor Jesus tinha uma única finalidade para todas elas: conduzi-las a salvação e, portanto, ele queria atender às necessidades de cada uma ao invés de fazer comparações entre uma e outra. Na verdade, Ele não fez nenhuma comparação.
Nós, da CCB, temos realmente que aceitar que, para pregar a Palavra, precisamos conhecê-la de forma profunda, pois se fizéssemos isso há mais tempo, saberíamos a diferença entre uma verdadeira seita religiosa (que nasce embasada em uma heresia), e uma verdadeira igreja evangélica (que nasce embasada nos princípios verdadeiros de fé deixados por Jesus), princípios estes que para os ministros à frente da CCB, são inteiramente desconhecidos, o que gera uma confusão em suas mentes sobre quais igrejas possuem características sectárias e quais não, antes, para eles, tudo o que não se chama “Congregação Cristã no Brasil”, não pode alcançar o céu. Afirmação desastrosa e lamentável para uma organização com tanto tempo de vida e tão extensa como a CCB.
Sendo assim, peço encarecidamente aos irmãos que repensem suas opiniões sobre estes e outros assuntos e deixem de julgar as pessoas apenas pela sua aparência ou roupas, brincos, etc. e passem a vê-las primeiro pelo coração, ou seja, de dentro pra fora, assim como Jesus o fez, pois se Ele não fizesse isso, e consequentemente observasse primeiro a aparência (de fora para dentro), a primeira pedrada na cabeça de Maria Madalena, partiria Dele mesmo.
Creio que, fazendo assim, a CCB deixará de lançar pessoas machucadas no território sombrio da solidão psicológica e aprenderá que o nosso Deus da remissão é o mesmo Deus da restituição. Aprenderá também a acreditar mais nas pessoas, a investir mais nelas e a amá-las mais, trazendo-as para o calor do seu seio e não as matando na frieza de sua opinião, como hoje freqüentemente tem acontecido.
Por essas e outras situações, não posso continuar a caminhada junto aos irmãos, mas afirmo a todos os que realmente me amam e amam minha família, que estarei firme aos pés de Jesus Cristo, orando por todos onde quer que eu esteja para que Deus mude a realidade desta igreja e faça com que as pessoas que aí estão, possam, um dia, ter o prazer de caminhar sem o desconforto do terror psicológico, causado por tantas regras e mandamentos infundados, construídos sob o alicerce do orgulho durante esses longos 100 anos de existência e pregado veementemente pelo ministério da igreja. Sinto muito ter que dizer que uma igreja é a pós-figuração de seus líderes. Por isso, alguns irmãos entre nós possuem a mesma opinião que a minha, mas, ainda amarrados pelo medo daquilo que é pregado, não conseguem expor seus verdadeiros sentimentos. E, com isso, sujeitam suas famílias a pregações como “… a graça não é de quem quer, nem de quem corre, mas de quem Deus usa de misericórdia…”.
Espero que algum dia, pelo ministério da CCB, a salvação seja pregada pela fé e não pelas obras, “… que a vida valha mais que o mantimento e que o corpo valha mais que o vestido…”, que o sacrifício de Jesus seja realmente maior que o pecado humano, porque, até agora, estes valores estão completamente invertidos na mente e no coração dos homens que dirigem esta igreja.
Mas, se tem algo que aprendi com tudo isso, é que RELIGIOSIDADE nada tem haver com ESPIRITUALIDADE. Quem é religioso, enxerga uma determinada religião com seus ensinamentos que, depois de cumpridos com muito sacrifício, levarão a Jesus. Mas quem é espiritual, enxerga Jesus de forma direta e absoluta e, obedecendo-o, se entrega a ele, produzindo conseqüentemente em seu ser, boas obras (como fruto da aceitação ao Espírito Santo). E aí está a inversão de valores! Jesus disse. “… guarda o que tens para que ninguém tome e tua coroa…” vejam; a coroa já foi dada quando ele disse: “… está consumado…” naquela cruz.
Portanto, não temos que aceitá-lo como único e pessoal Salvador e ainda escalar um paredão de doutrinas para ver se então, por méritos próprios, herdamos o céu. Na verdade, quando o aceitamos, temos que lutar “… contra as hostes do mal nos lugares celestiais…” para não perdermos a coroa para o ladrão e salteador que é satanás. Coroa esta, meus amados, que já foi dada como vimos acima, ou seja, Jesus já pagou por nós, agora, exercendo nosso livre arbítrio, apenas aceitamos e homologamos tal ato protegendo a coroa que nos foi cedida única e exclusivamente pela sua graça e correndo “… a carreira que nos está proposta”.
Estou deixando esta igreja com a mesma dignidade com que fui criado nela. Gostaria muito de não ouvir que “… caí da ‘graça’…”, ou que “…fui levado pelo ‘vento’ da Palavra…..” ou ainda que “…me tornei um ‘sectário’…”, pois o meu maior desejo é alcançar o céu, como todos os irmãos e, para tanto, vou continuar a jornada debaixo do verdadeiro evangelho de Cristo, porém, em outra instituição (igreja). Igreja esta que não vai “crucificar” a minha família apenas por conta de sua conduta externa, antes, pregará o evangelho da graça, deixado não por um Deus que observa roupas e enfeites, mas um Deus que “… sonda os rins e os corações…”. Por isso, peço aos irmãos e, principalmente ao ministério, que, após a minha saída, não façam declarações lamentáveis como: “… só pertencem a Deus, aqueles que permanecem ‘firmes’ nesta graça…” ou: “… não vigiou, o adversário o levou…”. Peço encarecidamente aos irmãos, que se não for para falar bem da minha família, então que não falem nada, pois a Palavra de Deus condena também os maldizentes.
E não hesito em confirmar que, sendo fiéis, nos encontraremos no céu para formar a igreja verdadeira de Jesus, não composta por placas denominacionais, mas por gente, por humanos, por vencedores e, ainda melhor, gente que não integrou as suas igrejas terrestres construídas de alvenaria a ponto de considerá-la superior a Jesus, mas gente que integrou a santa, irrepreensível, invisível e verdadeira igreja de Cristo, aquela que pairou entre o céu e a terra por todo esse tempo e que, só aceita dentro de si, aqueles que verdadeiramente “… amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos…” de forma sincera.
Baseado no disposto acima, coloco-me a disposição dos irmãos para melhores e maiores esclarecimentos a respeito dos assuntos aqui tratados e até de outros, deixando claro que, nesta exposição, não expressei 1/3 das minhas colocações quanto aos ensinamentos da igreja por não achar viável nem prudente, cabendo ao irmão interessado no referido assunto, me procurar para obtenção das explicações que não se fizeram possíveis aqui por conta da limitação do caráter deste documento como “carta de desligamento”.
Aqui também, abro mão de todos os benefícios e direitos que adquiri enquanto membro desta igreja, bem como, me isento de todo e qualquer dever ou obrigação sobre o qual, durante todo o tempo, me fiz participante, me desligando completamente da Congregação Cristã no Brasil, para efeitos meramente legais.
Agradeço novamente a Deus e a todos os irmãos que, de forma sincera, buscam o reino dos céus, estando à disposição de todos em qualquer tempo e lugar, com o coração aberto para aprender aquilo que realmente ensina a palavra de Deus, principalmente em minha casa, para recebê-los sempre que seja a vossa vontade.
A Deus, por Jesus Cristo, seja dada toda a honra, toda glória, todo o poder, todo o louvor, todo o império, toda a majestade, todo o domínio pelos séculos dos séculos amém.
Desde já, agradeço a todos,
RENY DO AMARAL CARNERIO JUNIOR
RUA PAULO LOSSIO, 26 BLOCO A1 APTO. 304 ARARAS
TERESÓPOLIS – RJ
TELEFONES: (21) 2642-1499 / 2642-7860 / 9638-0123
CENTRAL TERESÓPOLIS
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RENY DO AMARAL CARNEIRO JUNIOR
Fonte:
Jurista CCB
Postado em: 02/05/2008 | 23:19:15
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