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Adriano dribla guerra nos morros para brilhar na seleção

Adriano dribla guerra nos morros para brilhar na seleção


Rodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

"Time de traíra não entra aqui não." Hermes Silva Leite joga de volante na equipe da Vila Cruzeiro, uma das favelas mais perigosas do Rio e dominada pela facção criminosa Comando Vermelho. Na casa dele, duas relíquias: os primeiros troféus e a camisa de estréia de Adriano no futebol.

Os barracos formam uma arquibancada nos morros para o campo de terra postado bem no meio, como se todos os milhares de moradores tivessem visto de camarote os primeiros gols do garoto Pipoca, que aos 24 anos é "Il Imperatore" na Itália. E os dribles do moleque Maguilinha, que aos 22 anos virou mais um traficante morto nas estatísticas. E os desarmes de Hermes, que eles ainda assistem aos domingos no torneio entre favelas comandadas pelo CV, com rachões contra o Morro do Alemão, Grotão e Nova Holanda. Só não entram equipes das áreas do Terceiro Comando ou do Amigos dos Amigos, os grupos rivais, os tais "traíras".

Na Copa do Mundo passada, a Vila Cruzeiro ficou conhecida nacionalmente após o sequestro e execução do jornalista Tim Lopes pelo grupo de Elias Maluco justo quando o Brasil estava em sua campanha pelo pentacampeonato mundial. Quatro anos passados, nova Copa e os jornalistas não vão mais lá atrás de reportagens sobre cocaína, sexo e funk. Agora são TVs européias, norte-americanas e japonesas querendo documentar a mistura favela, futebol e sucesso.

"Quando tem filmagem, subo na boca de fumo e explico a situação. Eles sempre falam: `Deixa uma cervejinha e tá belezaŽ. Gravam lá de baixo e não sobem o morro", explica Vanderlei Leite, tio de Adriano que é o último remanescente da família na favela. Pedreiro de profissão, ele está construindo sua casa em Pedra de Guaratiba, zona Oeste do Rio, no mesmo terreno dado pelo sobrinho em que suas sete irmãs têm residência.

Quando pode, tio Vanderlei faz as vezes de guia turístico de jornalista pela Vila Cruzeiro. Mostra as biroscas à beira do campo: a barraca do Maurício, a do Jadir, onde a família comia churrasco e tomava uma gelada após os jogos. Passeia pelo beco, sempre com um filete de água servida, onde Adriano morava e a mãe Rosilda vendia desde botijão de gás a paçoca e ovo para enteirar a passagem para Adrianinho treinar no Flamengo. Só não mostra Cachaça, o amigo de Adriano que costuma também pedir "uma cervejinha" para dar entrevistas para "os gringos".

Além de Hermes, os amigos autorizados a falar são Richard e Jorginho. Todos vivem no subemprego. Hermes e Richard trabalham de mototáxi, levando na garupa por R$ 1,50 os vizinhos ao serviço ou às compras. O dia de glória deles é quando o ex-companheiro de time volta ao Brasil e convida para uma churrascada em sua mansão em Jacarepaguá. A dupla agradece entoando o samba do bloco local Aymoré da Penha: "Gol, Gol, Gol/Adriano Sacudiu/Nasceu na Vila Cruzeiro/Mais Um Astro Que Surgiu/Hoje Brilha na Itália/Onde Faz Seu Carnaval."

O sucesso pega a Linha Amarela: o jogador vai no sentido aeroporto do Galeão, enquanto a família ruma no sentido Barra da Tijuca, deixando para trás o mar de bairros pobres da Zona Norte. "Meu sonho sempre era morar à beira da praia", confessa a mãe Rosilda, ao lado da avó Vanda. Hoje, elas vivem em um condomínio no bairro dos novos ricos cariocas.

"Não fico tirando onda de madame. Lavo, passo e varro. O único conforto é que agora tenho tempo para assistir minhas novelas", diz a avó. O distanciamento com a nova vizinhança vem em uma frase de Rosilda: "Uma das madames bateu em casa e, quando atendi, ela disse que queria falar com minha patroa. Só dou bom dia e boa noite para as vizinhas." Ela diz estranhar principalmente a época de Natal na favela. "Era aquela alegria, aquela animação, um entrando na casa do outro, tomando vinho, dividindo uma rabanada. Aqui na Barra ninguém vai na casa do outro", se queixa.

Para fazer companhia às duas senhoras está um menino de 6 anos, o irmão temporão que nasceu quando Adriano já era profissional do Flamengo. "Ainda bem que eu tive o Tiago, porque o Adriano foi morar na Itália e perdi o meu marido", se comove Rosilda. Seu Almir ou Mirinho morreu de ataque cardíaco na semana seguinte ao filho com seus gols garantir para o Brasil o título da Copa América de 2004. Seus problemas de saúde começaram com uma bala perdida que se alojou em sua cabeça em 1992, sob o olhar do filho (leia texto ao lado). Chamado por Adriano como seu "torcedor número 1", Seu Almir montou o time da Vila Cruzeiro e, de tão exigente, expulsava Adriano das partidas se ele reclamasse muito.

A avó Vanda lembra de outra ausência, o avô Luis: "Ele era parrudo, altão, forte e com uma mão grande de pedreiro." Com a mulher, o avô do Imperador trocou João Pessoa pelo Planalto Central e ajudou a construir Brasília. Dona Vanda vendia tapioca no que viria a se tornar a feira da cidade-satélite Taquatinga. Acabada a construção da nova capital, a família, com vários filhos já nascidos, se mudou para o Rio, fazer a vida nos subúrbios da cidade que deixava de ser Distrito Federal.

Crescida no Rio, a filha Rosilda começou a trabalhar em uma fábrica de costura e casou grávida com o contínuo Almir. "Tive um filho só para poder dar para ele alguma coisa. Quando vi que ele era bom de bola, levei ele no Flamengo, porque a gente é flamenguista." Quando perdeu o emprego de revisora de roupas, foi trabalhar como faxineira em um escritório, trabalho conseguido pelo pai de um companheiro de Gávea de Adriano

Com Adriano desequilibrando as peladas no bairro, a mãe virou a patrocinadora do talento, enquanto o avó se transformou numa mistura de treinadora linha-dura (com "preleções" sobre se afastar das drogas) e nutricionista (levando pipoca, pastel e pão com mortadela). A avó acompanhava o menino de 7 anos na longa viagem à Gávea, num trajeto de ônibus-trem-ônibus. Chegando lá, tinha que dividir a comida com os colegas.

Aos 12 anos, quase foi dispensado pelo clube. Seguiu. Aos 15 anos, Adriano jogava de zagueiro por sua altura, mas um ténico reparou em suas arrancadas e suas cabeçadas e arriscou colocá-lo no ataque. Deu tão certo que dois anos depois ele estava na seleção juvenil brasileiro.

Em 1999, veio a confirmação, na forma de revelação. De formação batista, Dona Rosilda estava em um templo, quando um dos presentes teve uma possessão divina e prognosticou que alguém ali teria o filho atleta virando manchete de jornal. Dias depois, Adriano guiava o Brasil sub-17 no Mundial da categoria (apesar dessa benção, Adriano só foi batizado na Congregação Cristã do Brasil, igreja de sua família, no ano passado, banhando-se na piscina da Barra). Na volta do Mundial da Nova Zelândia, Adriano presenteou o amigo Maguilinha com as chuteiras que usou.

Cinco anos depois, na volta de outra conquista, a Copa América de 2004, houve foguetório no dia seguinte na Vila Cruzeiro. Mas não era para o filho pródigo. Eram os olheiros avisando com rojões a aproximação da polícia. Adriano estava a poucos quilômetros dali, com dez amigos da Vila Cruzeiro tomando banho de mar. Faltou falar da Copa da Confederações de 2005, dos gols pelo Parma, Fiorentina e Internazionale, a proposta de 70 milhões de euros do Chelsea, a convocação para a Copa, mas tudo isso é a parte "conto de fadas" dessa história.


O casamento e o filho
"O pai do Adriano era atacante no Ordem e Progresso e fazia gol à beça. Mas era metido para caramba. Ele era a fim da minha irmã mais velha, e sempre me chamava de noivinha. Ele acabou namorando um dia só com outra irmã, a Meire. Depois, veio para mim. Naquela época, a gente não sabia das coisas, tinha 16 anos. Minha barriga fazia uns barulhos, e eu achava que era fome. Um dia vi minha barriga se mexendo, e eu apertei contra um parapeito. Quando fiquei sabendo que estava grávida, meu pai foi atrás do Mirinho. A gente casou em dezembro, em fevereiro meu parrudinho nasceu. Quase nem segurava ele no colo de tanto que minhas irmãs pegavam ele. Foi o primeiro neto, o primeiro sobrinho. Como a gente não tinha berço, Adriano dormia entre duas tias, a Rosemeire e a Rose"

Rosilda Leite, mãe de Adriano O tiro e o desemprego
"O Adriano tinha uns 10 anos. Era domingo, tinha feira, o pessoal tocando pagode, a criançada perto do baile funk. Aí, de repente, começa uma briga num bar, sai um sargento disparando num rapaz, um empurra-empurra, o Mirinho cai e já levanta sangrando, parecia um raspão. Quando a gente já tava em casa, ele reclamou de uma dor-de-cabeça forte. Fomos para o hospital Getúlio Vargas. Lá descobriram a bala depositada no crânio, falaram que melhor não tirar. Ficou dois meses internados. Quando teve alta, a firma dele fechou. Justo quando tinha a alta, a conta dos remédios. Ele teve epilepsia, o ouvido começou a falhar e apareceram os problemas no coração."

Rosilda Leite, mãe de Adriano

Fonte:
http://esporte.uol.com.br/copa/2006/reportagens/quadrado/adriano.jhtm

Postado em: 24/08/2010 | 17:06:04

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Comentários
  Nome: edi kemp Em: 11/03/2011 | 22:41:51 E-mail: -
Comentários:
Irmãos primeiramente gostaria de ressaltar que ah a internet e´ um veiculo de informação e comunicação como um radio ou televisão.
e a materia relacionado ao assunto.
poderíamos tela vista em qualquer outro lugar como vimos aqui. acredito que quem postou a materia, só postou pelo o fato do jogador teve ligação com a ccb, considere que é apenas informação.
não vejo motivos pelo o espanto de muitos.
afinal se Deus prometeu que iria exaltar a cabeça dele esta ai um homem com conhecimento a nivel internacional,e nos dia de hoje ser jogador de futebol é uma profissão como outra qualquer.
Deus cumpre suas promessas mesmo que o homem seja falho e errante.

não devemos julgar pois Nosso Deus é misericordioso. e ele sabe os caminhos que toma para cada alma.

Edi kemp

Responder para: edi kemp

 
  Nome: roberta Em: 18/11/2010 | 15:02:45 E-mail: - robertagarcias82@yahoo.com.br
Comentários:
APDD Muitos são chamados e poucos escolhidos, vamos ficar em paz nessa parte deixem pra lá quem pecou e oremos a Deus por eles e vamos orar a Deus por nós mesmos para que o senhor ajude-nos a caminhar na luz, sabedoria e entendimento para q um dia ñ viemos a nos escandalizar com essa graça.Apdd.

Responder para: roberta

 
  Nome: ana maria Em: 15/11/2010 | 21:00:50 E-mail: - anamariacleidimar@gmail.com
Comentários:
VIGIA A TUA ALMA ORE A DEUS POR ESTA FAMILIA, VC NÃO SABE SE VAI PERMANECER ,SE VC CAIR , DEUS PODE SALVAR ESTA FAMILIA... POIS EU CAI POR FALTA DE VIGIAR ,A PALAVRA VIGIAR NÃO QR DIZER VIGIAR A VIDA DOS OUTROS... E SIM A SUA ALMA Q ESTA EM PERIGO.... COMO A MINHA ESTAVA E DEUS ME AVISOU HEINNNNNNNNNNNN,OUVI A VOZ DO CRIADORRRRRRRRRRRRRRRRR

Responder para: ana maria

 
  Nome: nana Em: 22/10/2010 | 15:35:21 E-mail: -
Comentários:
nossa sairam da casinha mesmo heim!!! vamos falar da obra de Deus em nossas vida

Responder para: nana

 
  Nome: LENY Em: 09/10/2010 | 15:29:56 E-mail: - grazielacairac@hotmai.com
Comentários:
QUEIRA DEUS QUE A MÃO DELE NÃO VENHA A PESAR SOBRE ESSA PESSOA.

Responder para: LENY

 
  Nome: felipe Em: 08/10/2010 | 13:43:11 E-mail: -
Comentários:
quem fez isto pelo amor de Deus não vamos dar mal
testemunho desta graça maravilhosa,estou muito
tiste em relação a esse comentário.

Responder para: felipe

 

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