Total de versículos 117
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1 - CÂNTICO dos cânticos, que é de Salomão.
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2 - Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.
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3 - Suave é o aroma dos teus ungüentos; como o ungüento derramado é o teu nome; por isso as virgens te amam.
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4 - Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
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5 - Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
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6 - Não olheis para o eu ser morena; porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
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7 - Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes descansar ao meio-dia; pois por que razão seria eu como a que anda errante junto aos rebanhos de teus companheiros?
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8 - Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas do rebanho, e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.
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9 - Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó meu amor.
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10 - Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares.
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11 - Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata.
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12 - Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.
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13 - O meu amado é para mim como um ramalhete de mirra, posto entre os meus seios.
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14 - Como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi é para mim o meu amado.
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15 - Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.
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16 - Eis que és formoso, ó amado meu, e também amável; o nosso leito é verde.
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17 - As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas de cipreste.
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2
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1 - EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
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2 - Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas.
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3 - Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
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4 - Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.
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5 - Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
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6 - A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
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7 - Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.
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8 - Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
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9 - O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades.
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10 - O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem.
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11 - Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
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12 - Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
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13 - A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem.
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14 - Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa.
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15 - Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.
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16 - O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
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17 - Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
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3
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1 - DE noite, em minha cama, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei.
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2 - Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei.
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3 - Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes aquele a quem ama a minha alma?
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4 - Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; agarrei-me a ele, e não o larguei, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou.
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5 - Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o meu amor, até que queira.
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6 - Quem é esta que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumada de mirra, de incenso, e de todos os pós dos mercadores?
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