Total de versículos 678
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62 - E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
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63 - E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
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64 - Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
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65 - E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
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66 - E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
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67 - E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus Nazareno.
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68 - Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
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69 - E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais.
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70 - Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante.
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71 - E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
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72 - E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.
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1 - E, LOGO ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
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2 - E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
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3 - E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia.
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4 - E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti.
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5 - Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava.
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6 - Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem.
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7 - E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte.
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8 - E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.
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9 - E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?
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10 - Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.
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11 - Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.
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12 - E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?
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13 - E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
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14 - Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
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15 - Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado.
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16 - E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte.
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17 - E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
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18 - E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!
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19 - E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram.
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20 - E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem.
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21 - E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
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22 - E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
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23 - E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
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24 - E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria.
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25 - E era a hora terceira, e o crucificaram.
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26 - E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
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27 - E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.
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28 - E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.
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29 - E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,
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