Total de versículos 1151
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21 - E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
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22 - E disse o servo: SENHOR, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
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23 - E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
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24 - Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
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25 - Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
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26 - Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
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27 - E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
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28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
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29 - Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
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30 - Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
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31 - Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
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32 - De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
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33 - Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
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34 - Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?
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35 - Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
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1 - E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
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2 - E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
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3 - E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
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4 - Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
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5 - E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso;
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6 - E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
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7 - Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
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8 - Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
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9 - E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
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10 - Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
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11 - E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
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12 - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
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13 - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
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14 - E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
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15 - E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
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16 - E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
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17 - E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
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18 - Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
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19 - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
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20 - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
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21 - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
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22 - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
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23 - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
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24 - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
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25 - E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
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