Total de versículos 154
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19 - Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias; derrama o teu coração como águas diante da presença do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.
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20 - Vê, ó SENHOR, e considera a quem fizeste assim! Hão de comer as mulheres o fruto de si mesmas, as crianças que trazem nos braços? Ou matar-se-á no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta?
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21 - Jazem por terra pelas ruas o moço e o velho, as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira; mataste e não te apiedaste.
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22 - Convocaste os meus temores em redor como num dia de solenidade; não houve no dia da ira do SENHOR quem escapasse, ou ficasse; aqueles que eu trouxe nas mãos e sustentei, o meu inimigo os consumiu.
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1 - EU sou aquele homem que viu a aflição pela vara do seu furor.
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2 - Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.
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3 - Deveras fez virar e revirar a sua mão contra mim o dia todo.
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4 - Fez envelhecer a minha carne e a minha pele, quebrou os meus ossos.
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5 - Edificou contra mim, e me cercou de fel e trabalho.
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6 - Assentou-me em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos há muito.
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7 - Cercou-me de uma sebe, e não posso sair; agravou os meus grilhões.
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8 - Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração.
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9 - Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
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10 - Fez-se-me como urso de emboscada, um leão em esconderijos.
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11 - Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaços; deixou-me assolado.
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12 - Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha.
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13 - Fez entrar nos meus rins as flechas da sua aljava.
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14 - Fui feito um objeto de escárnio para todo o meu povo, e a sua canção todo o dia.
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15 - Fartou-me de amarguras, embriagou-me de absinto.
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16 - Quebrou com cascalho os meus dentes, abaixou-me na cinza.
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17 - E afastaste da paz a minha alma; esqueci-me do bem.
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18 - Então disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no SENHOR.
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19 - Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do fel.
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20 - Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim.
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21 - Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.
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22 - As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
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23 - Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
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24 - A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
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25 - Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
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26 - Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.
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27 - Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
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28 - Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.
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29 - Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança.
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30 - Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.
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31 - Pois o Senhor não rejeitará para sempre.
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32 - Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias.
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33 - Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens.
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34 - Pisar debaixo dos seus pés a todos os presos da terra,
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35 - Perverter o direito do homem perante a face do Altíssimo;
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36 - Subverter ao homem no seu pleito, não o veria o Senhor?
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