Total de versículos 695
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26 - Então disse Absalão: Quando não, deixa ir conosco Amnom, meu irmão. Porém o rei disse: Para que iria contigo?
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27 - E, instando Absalão com ele, deixou ir com ele a Amnom, e a todos os filhos do rei.
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28 - E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então o matareis; não temais: porque porventura não sou eu quem vo-lo ordenei? Esforçai-vos, e sede valentes.
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29 - E os servos de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lho havia ordenado. Então todos os filhos do rei se levantaram, e montaram cada um no seu mulo, e fugiram.
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30 - E aconteceu que, estando eles ainda no caminho, chegou a nova a Davi, dizendo-se: Absalão feriu a todos os filhos do rei, e nenhum deles ficou.
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31 - Então o rei se levantou, e rasgou as suas vestes, e se lançou por terra; da mesma maneira todos os seus servos estavam com vestes rotas.
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32 - Mas Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi, respondeu, e disse: Não diga o meu senhor que mataram a todos os moços filhos do rei, porque só morreu Amnom; porque assim tinha resolvido fazer Absalão, desde o dia em que forçou a Tamar sua irmã.
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33 - Não se lhe ponha, pois, agora no coração do rei meu senhor tal coisa, dizendo: Morreram todos os filhos do rei; porque só morreu Amnom.
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34 - E Absalão fugiu; e o moço que estava de guarda, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que muito povo vinha pelo caminho por detrás dele, pelo lado do monte.
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35 - Então disse Jonadabe ao rei: Eis aqui vêm os filhos do rei; conforme à palavra de teu servo, assim sucedeu.
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36 - E aconteceu que, como acabou de falar, os filhos do rei vieram, e levantaram a sua voz, e choraram; e também o rei e todos os seus servos choraram amargamente.
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37 - Assim Absalão fugiu, e foi a Talmai, filho de Amiur, rei de Gesur. E Davi pranteava por seu filho todos aqueles dias.
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38 - Assim Absalão fugiu, e foi para Gesur; esteve ali três anos.
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39 - Então tinha o rei Davi saudades de Absalão; porque já se tinha consolado acerca da morte de Amnom.
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1 - CONHECENDO, pois, Joabe, filho de Zeruia, que o coração do rei estava inclinado para Absalão,
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2 - Enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste roupas de luto, e não te unjas com óleo, e sê como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto.
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3 - E vai ao rei, e fala-lhe conforme a esta palavra. E Joabe lhe pôs as palavras na boca.
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4 - E a mulher tecoíta falou ao rei, e, deitando-se com o rosto em terra, se prostrou e disse: Salva-me, ó rei.
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5 - E disse-lhe o rei: Que tens? E disse ela: Na verdade sou mulher viúva; morreu meu marido.
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6 - Tinha, pois, a tua serva dois filhos, e estes brigaram entre si no campo, e não houve quem os apartasse; assim um feriu ao outro, e o matou.
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7 - E eis que toda a linhagem se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão, para que o matemos, por causa da vida de seu irmão, a quem matou, e para que destruamos também ao herdeiro. Assim apagarão a brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem remanescente sobre a terra.
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8 - E disse o rei à mulher: Vai para tua casa; e eu mandarei ordem acerca de ti.
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9 - E disse a mulher tecoíta ao rei: A injustiça, rei meu SENHOR, venha sobre mim e sobre a casa de meu pai; e o rei e o seu trono fique inculpável.
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10 - E disse o rei: Quem falar contra ti, traze-mo a mim; e nunca mais te tocará.
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11 - E disse ela: Ora, lembre-se o rei do SENHOR seu Deus, para que os vingadores do sangue não prossigam na destruição, e não exterminem a meu filho. Então disse ele: Vive o SENHOR, que não há de cair no chão nem um dos cabelos de teu filho.
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12 - Então disse a mulher: Peço-te que a tua serva fale uma palavra ao rei meu senhor. E disse ele: Fala.
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13 - E disse a mulher: Por que, pois, pensaste tu uma tal coisa contra o povo de Deus? Porque, falando o rei tal palavra, fica como culpado; visto que o rei não torna a trazer o seu desterrado.
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14 - Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra que não se ajuntam mais; Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas cogita meios, para que não fique banido dele o seu desterrado.
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15 - E se eu agora vim falar esta palavra ao rei, meu senhor, é porque o povo me atemorizou; dizia, pois, a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura fará o rei segundo a palavra da sua serva.
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16 - Porque o rei ouvirá, para livrar a sua serva da mão do homem que intenta destruir juntamente a mim e a meu filho da herança de Deus.
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17 - Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei meu senhor para descanso; porque como um anjo de Deus, assim é o rei, meu SENHOR, para ouvir o bem e o mal; e o SENHOR teu Deus será contigo.
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18 - Então respondeu o rei, e disse à mulher: Peço-te que não me encubras o que eu te perguntar. E disse a mulher: Ora fale o rei, meu senhor.
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19 - E disse o rei: Não é verdade que a mão de Joabe anda contigo em tudo isto? E respondeu a mulher, e disse: Vive a tua alma, ó rei meu senhor, que ninguém se poderá desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto o rei, meu senhor, tem falado: Porque Joabe, teu servo, é quem me deu ordem, e foi ele que pôs na boca da tua serva todas estas palavras:
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20 - Para mudar o aspecto deste caso foi que o teu servo Joabe fez isto; porém sábio é meu senhor, conforme à sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra.
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21 - Então o rei disse a Joabe: Eis que fiz isto; vai, pois, e torna a trazer o jovem Absalão.
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22 - Então Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e agradeceu ao rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo.
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23 - Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém.
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24 - E disse o rei: Torne para a sua casa, e não veja a minha face. Tornou, pois, Absalão para sua casa, e não viu a face do rei.
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25 - Não havia, porém, em todo o Israel homem tão belo e tão aprazível como Absalão; desde a planta do pé até à cabeça não havia nele defeito algum.
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26 - E, quando tosquiava a sua cabeça (e sucedia que no fim de cada ano a tosquiava, porquanto muito lhe pesava, e por isso a tosquiava), pesava o cabelo da sua cabeça duzentos siclos, segundo o peso real.
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